Sul da África

no período pré-colonial

Monomotapa - Organização política e social do Império

Um império é o domínio de um país sobre outros países ou territórios. O Império Português é o domínio de Portugal sobre Cabo Verde, Guiné-Bissau, Açores, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Macau e Timor.

O Império do Monomotapa era, como dissemos, uma aliança de tribos Chona que se agruparam sob a autoridade dum chefe da tribo Rozwi. Este reinava como um grande senhor, tendo vários outros reis ou chefes de tribos debaixo da sua auto­ridade. Estes reis eram obrigados a pagar um imposto anual ao Monomotapa. Cada um deles vivia numa cidade de pedra, Zimbabwe. Os reis vassalos (sub­ordinados) tinham poder administrativo sobre os seus reinos, mas eram obrigados a prestar contas ao senhor máximo, ou seja o imperador Monomotapa. Os reis também tinham poderes de ordem política, religiosa e judicial, isto é tinham poderes de cobrar impostos, julgar questões e manter ordem e disciplina mas em nome do Monomotapa. Estas eram as relações entre os reis tribais e o chefe máximo Mono­motapa.




Vejamos agora quais eram as relações que existiam entre os ricos e as massas. Sendo o povo do Monomotapa um povo de mineiros e trabalhadores de metais dum lado e de agricultores do outro, é natural que estas divisões de trabalho tenham criado diferenças sociais. Enquanto que os artesãos (pessoas com arte) e mineiros faziam parte da estrutura social na vida do Império, os agricultores mantinham na sua vida social as tradições tribais. Quando se estudaram as ruínas do Zimbabwe, viu-se a existência de templos, de fortalezas e várias casas de habitação. Mas nos arredores da cidade encontravam-se palhotas tradicionais, o que nos leva a crer que existiam diferenças sociais nítidas nas camadas da população. Não havia igualdade.

Assim conseguiu estabelecer-se que haveria uma vida citadina (da cidade) para os ricos e poderosos, onde vemos a existência do senhor máximo, dos militares que eram ao mesmo tempo funcionários do rei, dos artesãos que trabalhavam o ouro, o ferro e o cobre nas forjas e nos fornos que pertenciam ao senhor máximo, dos comerciantes que faziam a troca dos produtos locais com os mercadores árabes e portugueses ambos vindos da costa, e finalmente uma camada da população que se dedicava à agricultura e à pastoricia, mas vivendo para além dos limites da cidade.

Fonte:
macua.org

Pesquisa:
Mateus Mantoan

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Este site foi feito a pedido do professor de história, Eliezer Brasil, para melhor divulgação dos trabalhos de um modo diferente, dando continuidade a um grande projeto do ano passado

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